Municípios que integram a AMATCarajás estão em situação de alerta ou risco de surto do mosquito Aedes aegypti

18/12/2018
De acordo com dados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo “Aedes aegypti” (LIRAa), divulgado na última quarta-feira (12), pelo Ministério da Saúde, municípios que integram a AMATCarajás estão em situação de alerta ou risco de surto do mosquito Aedes aegypti.
Segundo as informações os municípios de Água Azul do Norte, Breu Branco, Sapucaia, Ourilândia do Norte, Cumaru do Norte, Curionópolis, Floresta do Araguaia e São Félix do Xingu, precisam redobrar a atenção, pois correm grande risco de um surto de dengue, zika e/ou chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito.
No estado do Pará, 47 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto, desse total, 36 estão em alerta e 11 em risco de surto das doenças. Outras 68 estão em situação satisfatória. A maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de lixo (658), seguida de depósitos domiciliares (573) e água (495).
Ações Permanentes
Como o combate ao Aedes aegypti deve durar todo o ano, a interação entre a sociedade, prefeitura, secretarias ajuda neste trabalho. Cada município é convidado a criar a sua sala de situação, seguindo o modelo das salas estaduais e nacional. Entre as atividades planejadas que deverão ser administradas pela sala de situação, estão as visitas domiciliares, distribuição de materiais informativos e educativos, murais, rodas de conversa com a comunidade, oficinas, teatros e gincanas.
Dados Nacionais
Em todo o país, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia de armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que realizem ao menos quatro vezes ao ano o LIRAa. Em janeiro de 2017, a pasta publicou Resolução nº 12 que tornou obrigatório o levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti pelos municípios e o envio da informação para as Secretarias Estaduais de Saúde e destas, para o Ministério da Saúde. A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios.
Acompanhe o levantamento: